Tudo bem que o blog era só para postar álbuns de bandas de Stoner. Acho que foi o fim de semana chuvoso que me deixou propícia a filmes.
O pessoal que está acostumado com os vampirinhos frouxos de Twilight provavelmente não irão gostar do romance sangrento de Bram Stocker, dirigido por nada menos que Francis Ford Coppola. Captar a essência de um livro e traduzi-la na tela é bem dificil, como podemos ver com diversos filmes que frustram os leitores assíduos. Exemplo ? Rainha dos Condenados, de Anne Rice... fantástico livro de 500 páginas, que ao ir para o cinema virou uma catástrofe total. Puro lixo, sai do cinema com raiva.
Todos os livros que compõem as Crônicas Vampirescas dela são fodas, tem riqueza de detalhes e personas marcantes. Aliás, acho que o único outro filme "vampiresco" que se deu bem na saída dos livros foi o Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice também.
Mas vamos ao que interessa, no link abaixo vc encontra uma versão .AVI de DVDRip, e outra .MP4, de BRRip, como também seus respectivos arquivos de legenda.
INFORMAÇÕES Áudio: Inglês Legenda: Português Tamanho: 701 MB Formato: AVI Qualidade: DVDRip Release: DvDrip[Eng]-Zeus_Dias Ano de Lançamento: 1992 Gênero: Drama, Romance, Terror Direção: Francis Ford Coppola Elenco: Gary Oldman, Winona Ryder e Anthony Hopkins Produção: American Zoetrope, Columbia Pictures Corporation
OM é exótico, experimental, espiritual. A dupla foi formada em 2003, após o fim do Sleep (Stoner Doom), mas certamente sem deixar suas raízes. Pode-se classificar OM como um drone pesado, com resquícios do Sleep e misturado ao pano de fundo étnico de Dead Can Dance. O álbum God is Good (2009) é um poço de transe com cânticos arcaicos, encantamentos, melodias árabes, indianas e tibetanas, vocais bizantinos e tambores tribais. Pontaria certa para quem quer "desacelerar" o tempo e entrar em estado meditativo. A faixa de abertura Thebes tem uma grande introdução, o som começa MESMO só lá pelos 4 ou 5 minutos ! Meditation is the Practice of Death tem seus vocais monótonos e propícios ao transe, a alienação, a sublimação dos sentidos a favor do desdobramento do pensamento. O título é oportuno, pois após a "morte" pela meditação, alcançamos os portões de Cremation Ghat I e II, referência aos lugares (escadas) da Índia onde se cremam os corpos a beira dos rios, para que alcancem a salvação. God Is Good é uma jornada da alma, de volta a seu criador. Seja ele da crença que for. Altamente recomendado.
Nos aproximadamente 50 minutos que fiquei escutando Blues for the Red Sun, desliguei tudo...a TV, o PC, tudo tudo, desliguei de mim, pura viagem conduzida pelos riffs.
Esse foi o álbum que alavancou o Kyuss (falado anteriormente), e também já foi eleito como um dos 50 álbuns de mais peso.
Stoner pesado, mas não agressivo demais...algo como um Super Blues, de guitarras quentes e longas passagens instrumentais, interrompidas por momentos "classic rock".
Green Machine é a que estourou por ai, talvez a mais conhecida, mas a sequência que temos depois dela com Molten Universe (Garcia/Homme) e 50 Million Year Trip (Bjork) são de estourar miolos.
Thong Song, uma das preferidas, começa como alguma paródia engraçada..."I hate, slow sooongs"... para depois vir a pedrada pura.
Brant Bjork, com a batera quebrada, é o que mais se destaca nesse periodo do Kyuss, seguida pela martelada do baixo de Nick Oliveri.
É um album para ser ouvido o mais alto possível, grooves e blues na versão rock do Kyuss.
Tenho estado a mercê do tempo esses dias, vendo as horas passarem, literalmente de pernas para o ar, e me distraindo com livros, filmes e muuuito game.
Estou jogando novamente o God of War II, tinha esquecido como esse jogo é fodido ! Sou fã do Kratos, é uma pena que não façam camisetas dele para garotas, já procurei na galeria do rock inteira... isso é uma puta sacanagem aliás... mas, o post é para falar de outra coisa.
Jogando God of War, lembrei de um som de introdução do Black Piramid:
"...And the Gods Made War", e na sequência a épica "Visions of Gehena"
Black Pyramid é um trio de Massachusetts (USA) de Stoner/Doom, e como é de praxe, recheado de temas de ocultismo e religião.
Em seu album de estréia, em 2009, os caras arrebentam com uma guitarra consistente, riffs agressivos e viagens lentas, o baixo é sempre audívele limpo, e a batera estourando em segundo plano.
"Celephais" é um belo interlúdio acústico, abrindo caminho para "The Worm Ouroboros", que inicia a segunda parte do álbum com uma pegada mais groove, soa parecido com Atomic Bitchwax.
Distinguimos influencias de stoner, psycodelia, hardcore e até de blues,com todo prazer, pois o álbum é extremamente bem produzido, e cheio de riff´s distorcidos, do jeitinho que a gente gosta :P
Andy Beresky - Vocal, Guitarra Eric Beaudry - Baixo Clay Neely - Bateria
